domingo, 13 de junio de 2010
Duas sombras e uma cura.
Eram da cor do Brasil mas possuíam sangue europeu, como todo bom sul americano. Ouvindo samba, rock e bossa nova, viravam vidros e vidros buscando o remédio certo. Vacina sabiam que já não havia, procuravam qualquer coisa que pudesse acabar com a dor do momento. Atravessaram um deserto de cactos, entraram como imigrantes sujas e ilegais na América do norte; tudo para procurar por uma morfina forte, um opio, qualquer coisa que as fizesse esquecer do universo. Rodaram por tudo, correram por lagoas e morros, choraram, abraçaram-se e enfim acharam a solução em um amor amigo e uma estimulação clitorial qualquer.
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