Eles se arrastam pelas sarjetas, enquanto os olhos verde da menina veem tudo com uma doçura impecável, ela não vê maldade, não vê tristeza, é tudo festa.
Eles se retorcem pelas ruelas, comemorando a felicidade de ter dinheiro, afundando-se em um mundo de gente pobre.
Pobres, todos eles.
Pobres de alma, de cultura e de amor.
Amor.
Onde estás? Quem o detém agora? Aqueles que acham que ele é sinônimo de sexo, de companhia segura?
Tudo passa pelos olhos da menina, verdes como o dinheiro que ela tem no banco,verde como a fome dos mendigos que são tema de suas poesias.
Eles continuam na calçada, sentados, vendo tudo rodar. Rodam drogas, bebidas, mulheres em meias 7/8. O mundo não para, é a lei dos mais forte.
"Estamos todos aqui porque estudamos Darwin."
2 comentarios:
sinceramente? um pouco pretensioso, como brasileiro falando de brasileiro como se fosse da escócia. tirando isso, esteticamente bom.
eu vejo a irritante intercalação de consciência e incosciência. Os impulsus versus a razão, coisa típica de quem para todo dia para avaliar sua vida. E muitas vezes se decepciona.
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